Uma aposentada de 60 anos caiu no famoso golpe do bilhete premiado e perdeu R$ 10 mil, anteontem, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste. Ela registrou boletim de ocorrência no Plantão Policial. A aposentada disse que, por volta de 10h, estava indo ao banco quando foi abordada por uma mulher, que se apresentou como Maria. Essa mulher alegou que era analfabeta e disse que precisava encontrar um endereço. Minutos depois, um rapaz (o comparsa da golpista) passou pelo local e ofereceu ajuda. Ele ouviu a mesma história. A golpista disse que precisava chegar até uma confecção onde pediria ajuda para receber o prêmio de um bilhete premiado.

O rapaz, então, simulou ligar para uma agência bancária onde teria sido informado que o prêmio era de R$ 3 milhões e que qualquer pessoa, em posse do bilhete, poderia retirar o dinheiro. A vítima, então, foi convencida pela golpista a ir até o banco com o rapaz para efetuar o saque do dinheiro. Porém, como prova da sua honestidade, os dois deveriam deixar como garantia a quantia de R$ 10 mil. A golpista prometeu aos dois uma recompensa de R$ 100 mil pela ajuda.

O rapaz foi até uma agência do Itaú e disse que fez um saque no valor solicitado e o repassou à golpista. A aposentada, no entanto, não viu o dinheiro. Mas ela também foi a sua agencia bancária, onde sacou o valor pedido e entregou à golpista. A mulher, então, simulou uma crise de pressão baixa e foi ajudada pelo rapaz. Os três entraram no carro dele, uma Meriva cinza, e foram até um posto de combustível. O rapaz pediu para a aposentada comprar uma garrafa de água para a estelionatária e, quando a vítima voltou, a dupla havia fugido. O caso será investigado pelo 1º Distrito Policial.

No último dia 18, uma doméstica de 42 anos e os seus filhos, um adolescente de 15 anos e uma criança de sete anos, foram vítimas de um golpe no centro de Sumaré. A vítima estava com os filhos quando uma golpista se aproximou e perguntou se um documento caído no chão era seu. A doméstica negou, mas outra golpista se aproximou e disse que o documento lhe pertencia.

Como forma de agradecer a vítima, a estelionatária disse que a doméstica poderia ir até uma loja indicada por ela e escolher um calçado. Mas, deveria deixar a bolsa como garantia. A vítima procurou o estabelecimento comercial, mas não encontrou e, ao retornar, descobriu que as mulheres haviam fugido. Além dos documentos, a vítima perdeu documentos.

Fonte: Jornal O Liberal