Em Santa Bárbara, aterro passa por estudo arqueológico
quinta-feira, 25 de abril de 2013A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste vai contratar uma empresa para executar um estudo arqueológico na área de expansão do aterro sanitário municipal.
A medida é uma exigência da Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) para emitir a licença ambiental de operação para uma nova cava de lixo, que aumentaria a vida útil do espaço – que hoje recebe 110 toneladas de resíduos por dia – para o final de 2018. Atualmente, o espaço tem capacidade para operar até dezembro de 2016.
A contratação será feita por licitação, que tem entrega prevista de envelopes para o dia 7 de maio. Além do levantamento, a empresa contratada será responsável por estudos, elaboração e execução do programa de educação patrimonial para a área diretamente afetada pela ampliação.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Rafael Piovezan, a meta da administração é ter a área pronta e licenciada ainda neste ano.
“Já fizemos a parte de escavação e impermeabilização de solo e estamos preparando a licitação dos drenos de chorume. Com a conclusão desse estudo arqueológico exigido pela Cetesb esperamos receber a licença de operação até o final do ano’, explicou.
Mesmo com o aumento da capacidade atual bem encaminhado, a administração já começa a estudar alternativas para nova ampliação, pois o processo de licenciamento é lento. A expectativa é que uma área dentro do aterro possa receber outra cava, evitando a instalação de um novo local para descarte dos resíduos sólidos de origem doméstica.
“Existe outra área no terreno que pode receber outra cava e já tivemos conversas informais com a Cetesb sobre o assunto. É difícil estimar um prazo de utilização porque depende de uma combinação entre crescimento populacional e implantação de uma política de reciclagem”, completou o secretário.
Gestão
Com a contratação de quatro profissionais – engenheiro civil, engenheiro ambiental, biólogo e arquiteto – em um concurso público que tem provas marcadas para este domingo, a Secretaria de Meio Ambiente planeja reassumir a gestão do aterro sanitário hoje executada por uma empresa terceirizada.
O objetivo é evitar casos como o do final do ano passado, em que a Prefeitura foi multada duas vezes por descarte irregular de materiais.
Fonte: Jornal O Liberal
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